Neidson rebate, na reunião da Câmara, denúncia de fechamento de leitos de Covid-19 pela administração passada e pede CPI da Saúde
Ao criticar a avaliação dos 100 primeiros dias de governo pelo prefeito Marco Antônio Lage (PSB), o vereador Neidson Freitas (MDB) disse na sessão ordinária da Câmara, nesta terça-feira (20), que se insistirem com a denúncia de que o ex-prefeito Ronaldo Magalhães (PTB) fechou leitos exclusivos para Covid-19, no fim do ano passado, que seja instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a verdade dos fatos.
Freitas criticou o presidente da Câmara, vereador Weverton “Vetão” Andrade (PSB), que foi quem, nesta sessão legislativa, citou o fechamento de leitos no apagar das luzes do governo passado.
“Admira muito o senhor embarcar nessa história. Se continuarem com essa conversa de que o ex-prefeito fechou leitos, temos que voltar com a proposta de abertura da CPI para deixar toda essa questão muito clara”, propôs o vereador oposicionista e ex-líder de Ronaldo Magalhães na Câmara Municipal.
Ato administrativo
Segundo denúncias, um termo aditivo assinado entre a Prefeitura e a Fundação São Francisco Xavier, publicado no dia 11 de dezembro do ano passado, no diário oficial do município, determinou o fechamento de 48 leitos de enfermarias no hospital municipal Carlos Chagas (HMCC) – e de dez leitos de UTIs no hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD).
Na ocasião, a alegação apresentada pela Prefeitura foi que esses leitos não estavam sendo demandados, mantendo-se o número de leitos suficiente para atender pacientes com a Covid-19. Para isso, contava-se com a imunização da população já no início do ano, o que só recentemente começou seguindo a lentidão verificada em todo o país.
Se instalada, a CPI deve apurar não só a veracidade da denúncia de fechamento de leitos, justo quando a pandemia dava mostras de recrudescimento, mas também de como foram aplicados os recursos federais repassados ao município para o enfrentamento ao novo coronavírus (Sars-CoV-2).
Dança das cadeiras
Mas a crítica do vereador Neidson Freitas não se restringiu às “inverdades” que, segundo ele, estão sendo propagadas pelo atual governo em relação à administração anterior.
“No balanço, o prefeito se limitou a criticar a administração passada e nada apresentou de realização, além dos erros na nomeação de secretários, que tiveram de ser substituídos e remanejados”, disse ele.
Como exemplo, Freitas citou a mudança da titular na Secretaria Municipal de Saúde. “A (ex) secretária de Saúde não teve competência de gerir a pasta e teve de ser substituída”, relacionou.
Segundo ele, outras mudanças certamente irão acontecer, além das já ocorridas. “É a dança das cadeiras”, criticou, lembrando que o prefeito prometeu apresentar um novo modelo de administração municipal.
“Muitas mudanças ocorreram e outras irão ocorrer, pois muitos secretários estão indo de mal a pior. Tem toda uma bancada partidária nomeada na atual gestão, mas isso faz parte da política, nada tem de novo”, enfatizou.
Como outro exemplo, o vereador oposicionista citou o ex-presidente do Saae, que também foi substituído. “Ele teve a audácia de dizer aqui na Câmara que não sabia como resolver o problema da falta de água em Itabira. Foi para a secretaria de Desenvolvimento Econômico, o que mostra a preocupação de o governo garantir emprego a quem apoiou a sua campanha eleitoral”, disparou.
Defesa
Na defesa do governo, o presidente da Câmara reconheceu o direito democrático à crítica, mas fez a ressalva. “Há quatro ano, o governo do qual o senhor foi líder, fez estardalhaço no balanço dos primeiros 100 dias. Eu também critiquei, como o senhor critica agora. A democracia nos faz mudar nossos pontos de vista”, reconheceu Weverton “Vetão”.
O presidente da Câmara lançou o desafio: “Qual governo que assumiu em janeiro e pôde cumprir mais do que 20% do que prometeu em 100 dias? É covardia falar que o governo nada fez, quando reativou dez leitos de UTIs que foram fechados pela administração passada.”
Por sua vez, o líder do governo na Câmara, vereador Júber Madeira (PSDB), ressaltou as realizações do governo nos poucos dias em que está à frente da administração municipal.
“Além de promover a linha de crédito em socorro aos empresários, que está com projeto para ser apresentado a esta Casa, reivindicação que se arrasta desde o início da pandemia no ano passado, o governo já apresentou um programa de combate à pobreza e geração de renda, além de ter reaberto dez novos leitos de UTIs no Carlos Chagas”, relacionou.
“São problemas que vem se arrastando desde a administração passada e que o prefeito Marco Lage teve a coragem de enfrentar já nos primeiros dias de governo”, salientou o líder situacionista.
“Quantas indicações apresentadas pelos vereadores já foram atendidas pelo governo, atendendo aos anseios da população?”, questionou o líder, assegurando que foram muitas. “A população de Itabira precisa ficar atenta para saber o que de fato é verdade nesse processo político.”
Neidson vai tentar de todas as maneiras trazer o seu grupão novamente. Gostaria de ver se tem coragem de pedir uma CPI, mas não precisa é só ver a decreto de redução dos leitos de enfermaria e UTI.
A crítica é sempre válida mas fazer suposições aí é demais
Só interesses políticos. Cada um puxando para o seu lado. I
Cliente bom é cliente vivo, disse Gracinha, presidente da Acita.
É importante uma CPI da distribuição do Kit Cloroquina na cidade, que o vice-prefeito propaga e defende publicamente… o Dr. Cloroquiner, o Marco, o médico vice-prefeito, que se acha superior a ciência, corre o risco de responder a Comissão da Verdade sobre o Covid, que está em fase de coleta de documentos. O médico francês Didier Raoul, já está sendo processado pelo conselho de medicina de seu país, já foi afastado do exercício da medicina ilegal… Até o Conselho Federal de Medicina do Brasil já desistiu do receituário da morte.
Qualquer prefeito que leia os jornais diários, pode constatar o êxito do tranca-rua de Araraquara, o Edinho, do PT é claro, onde há consciência de liberdade e respeito pela vida. Então por que não seguir o programa que deu certo?
Itabira só responde à mineradora, como exemplo: os três homi do CDL com cara de britadeira de minério, que preferem matar os consumidores (pra eles não são pessoas humanas, são consumidores)…
Itabira não há mais… bora , bora gente contaminar todo mundo com um concurso Rei da Cloroquina, no lugar do concurso do Eustáquio Félix, Rainha do Minério….