Na reta de chegada, Ronaldo Magalhães e Marco Antônio Lage polarizam a disputa eleitoral em Itabira

Mesmo com seis candidaturas a prefeito de Itabira, o que se previa desde o início da campanha vai se confirmando na reta final: Ronaldo Magalhães (PTB), candidato à reeleição, polariza a disputa com novo político, lançado na última hora pelo desistente Bernardo Mucida, ambos do PSB, para a corrida sucessória que irá eleger o próximo prefeito a ocupar a cadeira número um no terceiro andar do paço municipal Juscelino Kubitschek de Oliveira.

Pesquisa recente, da Vox do Brasil, patrocinada por uma revista eletrônica, colocou o prefeito, que até recentemente tinha a sua reeleição tida como inviável pela forte rejeição, como franco favorito. Em segunda colocação aparace o nome de Marco Antônio Lage.

A pesquisa, entretanto, ficou sob suspeição por ter sido patrocinada pela Revista Itabira, razão social da De Fato on line, que tem como sócio majoritário o empresário Emerson “Gui” Barbosa, do grupo MD Predial –  histórico apoiador e correligionário político de Magalhães.

Uma segunda pesquisa foi registrada no TRE-MG pelo desconhecido Instituto Ver Pesquisa e Comunicação, que teria sido custeada pela própria empresa. A previsão era de o resultado sair na quarta-feira (11), mas foi impugnada pela ausência dos nomes de dois candidatos no questionário: Jânio Nunes (PSOL) e Cleverson Buim (Republicanos). A impugnação da pesquisa foi requerida pela coligação Novo Marco.

Ainda ontem constava o registro de uma terceira pesquisa, essa do Instituto CP2 Comunicação, cujas pesquisas eleitorais têm sido divulgadas pelo jornal O Tempo. A data prevista para divulgação era nesta sexta-feira (13). Entretanto, foi retirada do site do TRE –MG, sem que fosse impugnada.

Disputa em aberto

Com isso, os 91.060 mil eleitores itabiranos aptos a votar em 15 de novembro – dia da Proclamação da República – descontados as abstinências e os ausentes, irão às urnas sem ter ideia mais precisa de como está o páreo na corrida sucessória em Itabira.

Porém, mesmo sem essa referência, é notória a polarização entre Magalhães e Marco Antônio, que, embora sendo até então menos conhecido, herdou parte do recall e da estrutura de campanha que vinha sendo ajeitada para a virtual candidatura de Mucida. O ex-vereador chegou a se lançar como pré-candidato, mas depois desistiu, lançando a candidatura de seu novo correligionário.

Bernardo Mucida é primeiro suplente de deputado pela coligação em que disputou a eleição proporcional estadual de 2018. Ele espera assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais com a provável eleição da deputada Maria do Carmo Lara (PT), candidata a prefeita de Betim, onde lidera as pesquisas eleitorais.

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