Mercados confusos se limitam ainda mais nas guerras
Veladimir Romano*
Quando nações procuram domínios interesseiros a gosto com seus ditames, ou compromissos de domínio financeiro, nada melhor do que encontrar soluções empurrando outros para o campo da batalha.
E assim nascem guerras desnecessárias, mas que, como acontece até entre povos ou pessoas, alguém fica marcado pagando a conta traiçoeira.
O exemplo de antigos conflitos brutais que passaram logo depois dos grandes acontecimentos horrorizando o mundo em 1914-18, logo seguido de 1939-1945, incluindo ocupações dos territórios asiáticos pelo Japão imperial, das tentativas de ocupação da Albânia, Grécia e partes africanas pelo fascismo italiano, trouxeram reflexões que pouco ou mesmo nada serviram de lição ao futuro do mundo.
A guerra dos anos de 1950 onde a Coreia ficou dividida, depois a do Vietname, Laos, Cambodja, tanto como tristes golpes militares por quase toda América Latina, contragolpes nos países africanos e carnificinas; apenas serviram um interesse, ou aquele por onde fortunas se fizeram e os paraísos fiscais foram aumentando.
Contudo, o mundo ainda assim mudou. Como hoje ele está bem diferente, embora com os mesmos conflitos, brutalidade, ameaças e aí está a guerra que ninguém aparentemente queriam e agora, lamentam.
Mas, quando por meio de bloqueios, sanções, fechamento de mercados, boicote, entre outras medidas do foro reacionário, são armas de quem carrega seu diário estratégico ao jogar no campo em quantas direções puder, tal o desespero pelo domínio.
Quando os norte-americanos acreditaram, por travessas e portas de cálculo, que seriam capazes de colocar a Ucrânia no prato da balança, não olharam como essa decisão poderia implicar efeito colateral. Hoje, os mercados estão entrando numa desorganização fatal e com esse repartido sofrimento, os povos estão provando limitações nas suas vidas.
Com preços subindo em flecha a cada dia, os EUA se afogando numa crise nem vista nos últimos 40 anos, combustíveis aumentando [o galão de gasolina na Califórnia chegou aos 8 dólares e o mínimo nos estados a Leste, nos 6.40. Um galão chega a 3.8 litros], não esquecendo o leite materno-infantil faltando nas lojas pelo que o complemento e fórmulas vinham da Rússia.
De repente, os comandos norte-americanos levantam ordens para que a Europa finalmente compre petróleo da Venezuela. Entretanto vão faltar outros bens.
O representante das nações africanas McKay Sall viajou ao Kremlin, e disse com todas as letras que está faltando comida e outros bens no continente. Na Europa termos da inflação crescente já atingindo 8.7%. Tudo isso assusta e balança a corda na garganta dos mais pobres.
O problema é que aqueles que vem mexendo cordelinhos de bastidor, agora nem sabem como estancar a desgraça que prepararam e, com mercados mexendo na escuridão, limite, será lição histórica na memória das populações.
*Veladimir Romano é jornalista e escritor luso-cabo-verdiano.
Pois é que o mundo gira, aí está a derrota do país hospicio, eua, esborrachando por terra e ar. Agora sorriem pra Venezuela, quetem petróleo. Mas neste momento o valoroso comarada da patria grande, Nicolá Maduro está viajando pela eurasia.
By by eua facínoras.
E eu digo aqui na Vila de Utopia: hurrá, Valadimir!
A nova ordem mundial está posta. Os eua – povo de hospicio, terão uma nova ordem, talvez, como previu o grande jornalista gore vidal, eles viverão uma ditadura militar e eu desejo a mesma desgracaria que eles espalharam no mundo.
Valadimir, a sua escrita é exelecente, voce e o mauro andrade sao os melhores aqii na vila. Beijoca