Itabirano, Marcelo Bahia Labruna é um dos 10 pesquisadores brasileiros entre os melhores do mundo

Foto: Reprodução/
CRMV PR

O médico veterinário Marcelo Bahia Labruna figura entre os dez pesquisadores brasileiros, relacionados pelo site acadêmico Research.com, no ranking dos melhores pesquisadores do mundo de diversas áreas do conhecimento. Marcelo é itabirano, filho de Márcio Antônio Labruna, provedor do hospital Nossa Senhora das Dores e da itabirana Dalva Bahia.

Esta é a segunda edição do ranking, que considera o número de artigos e a quantidade de citações para cada disciplina examinada, de acordo com cálculos do D-index (Discipline H-index). Marcelo figura em primeiro lugar na área de Medicina Veterinária e na 31ª posição no mundo no mesmo campo e por esse mesmo critério. As informações foram coletadas em 2022.

Em primeiro lugar no país ficou Jeremy Squire, pelo seu trabalho no campo de Genética. Graduado em Ciência pela Universidade de Londres, ele tem mestrado em Genética e doutorado em Biofísica Médica pela Universidade de Toronto e pós-doutorado pelo Northwick Park Hospital, da cidade de Harrow, na Inglaterra. Pelo mesmo ranking ele ficou 561º lugar entre os cientistas de maior destaque no mundo.

Febre maculosa

Além de figurar em primeiro lugar no Brasil no campo de Medicina Veterinária, Marcelo Bahia Labruna é também o segundo colocado na área de Microbiologia pelo mesmo ranking nacional. As suas pesquisas científicas são voltadas para as doenças parasitárias de animais, com ênfase nos temas Sistemática, Biologia, Ecologia de carrapatos e Doenças transmitidas por carrapatos.

Marcelo Labruna é também professor da Universidade de São Paulo (USP), Ele é considerado um dos maiores especialistas em febre maculosa no Brasi, doença provocada por carrapato infectado com a bactéria Rickettsia. O ser humano é a sua vítima mais vulnerável. Com a propagação da doença no país nos últimos anos, seus estudos científicos ganham excepcional relevância.

Os estados de São Paulo e Minas são os que apresentam maior incidência da doença, mas Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná (em menor número) já registraram casos em seres humanos. A doença preocupa ainda mais uma vez que em 50% dos casos pode provocar a morte da pessoa infectada.

Assista entrevista com Marcelo Labruna sobre a febre maculosa e a transmissão por capivaras:

*Com informações do jornal O Globo e da Biblioteca Virtual da Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

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