Itabira prioriza imunizar profissionais de saúde, mesmo os que não estão na linha de frente. E atrasa vacinação de idosos
Por uma interpretação extensiva das diretrizes do Plano Nacional de Imunização (PNI), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ao priorizar, em Itabira, a vacinação de profissionais da área, incluiu até mesmo quem não está na linha de frente no enfrentamento ao novo coronavírus. E também imunizou os que estão ocupados em serviços burocráticos, vacinando até mesmo quem não mais atua na área.
Com isso, atrasou a vacinação de idosos. Em outras cidades, Belo Horizonte, por exemplo, ainda não foram imunizados os profissionais de saúde que estão fora do enfrentamento à pandemia. Em decorrência, avançou proporcionalmente mais que Itabira na imunização de idosos.
De acordo com o vacinômetro, da SMS, do dia 23 de março, de um total de 9.354 doses de vacinas já aplicadas em Itabira, 5.767 foram destinadas a profissionais de saúde.
Representam 61,6% do total de imunizantes que aportaram no município. Desses profissionais, 2.077 já receberam a segunda dose.
Isso enquanto o número de aplicações em idosos, até aquela data, havia atingido apenas 3.165 pessoas.
Representam apenas 33,8% do total das vacinas que chegaram a Itabira. E apenas 410 idosos havia recebido a segunda dose.
Discriminação
E mesmo entre os profissionais de saúde da linha de frente, os critérios adotados podem ser questionados.
Por exemplo, a SMS informa que todos os farmacêuticos que atuam em Itabira já foram vacinados.
Isso enquanto os balconistas de farmácia, que atuam no atendimento, ainda não receberam ao primeira dose.
Questionada pela reportagem, a SMS informa que a imunização de balconistas ainda não ocorreu pelo fato de o município não ter recebido volume suficiente de vacinas para abranger essa categoria profissional.
E que, para a próxima remessa de imunizantes direcionada a trabalhadores de saúde, todos os atendentes de farmácia serão incluídos. É preciso priorizar também os cuidadores de idosos, profissionais de saúde que assistem quem é mais vulnerável à doença.
Para a definição de grupos prioritários, a SMS assegura que são observadas as diretrizes da Campanha Nacional de Vacinação, com determinações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. E que o Plano Municipal de Imunização segue essas diretrizes.
Fiscalização
A comissão especial parlamentar, instalada na Câmara Municipal de Itabira para acompanhar assuntos relacionados ao enfrentamento à pandemia, tem o dever de apurar se houve ou não irregularidades, principalmente na fase inicial da campanha.
Além disso, é preciso averiguar e analisar os critérios adotados para a definição de grupos prioritários. Para isso, a comissão já solicitou à SMS a relação com nome, idade e profissão de todos os vacinados.
Há, inclusive, denúncias de fura-filas. A divulgação do que for apurado deve ser ampla, geral e irrestrita.
Que a campanha de imunização prossiga com total transparência, observando critérios estabelecidos e aqueles que o bom senso recomenda. Isso desde que não fira as diretrizes, que são passíveis de interpretações, com,o se observa não só em Itabira, mas nacionalmente.
Campanha em curso
Na terça-feira (30), será aplicada a primeira dose em idosos com idade entre 70 e 74 anos, conforme cronograma divulgado pela SMS.
A imunização continua por drive-thru, no estacionamento da Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira (Funcesi), no horário de 9h às 16h30.
O idoso que por algum motivo não comparecer na data especificada para a sua faixa etária, pode agendar a imunização na unidade do Programa Saúde da Família (PSF) de sua região.
Para ser imunizado é preciso apresentar carteira de identidade, CPF, comprovante de endereço, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e caneta para assinatura do protocolo da vacina.
Segunda dose
Idosos com idade entre 80 e 84 anos que já receberam a primeira dose, receberão a segunda entre os dias 6 e 7 de abril.
No dia 6 de abril recebem a segunda idoso quem estiver com 83 e 84 anos. E no dia 7, os idosos com 80 e 82 anos.
No destaque, profissionais de saúde em ação na campanha de vacinação no estacionamento da Funcesi (Foto: Eduardo Cruz)
Está tudo errado.A começar com a palavra tranca-rua que não é usada, usam uma em inglês e nóis fala brasileiro;
o hospital NS das Dores fez uma campanha providencial, mas discriminadora, uma das peças parece propaganda de bebida alcoólica só com gente branca;
o vice-prefeito mina a fala do prefeito com a empáfia de dr. Cloroquiner.
Agora os privilégios.
Um inferno de ignorância!
Até o Centro Cultural prática a falta de ética e estética, com o uso intenso de palavras dos estados unidos da américa, que tem o proposito de usurpar e matar.
No frigir dos ovos azuis Itabira está no fim da fila da decência e da civilidade.