Hoje é o Dia Internacional do Beijo, mas se tiver alguma ferida na boca, não beije. Preserve a sua saúde e a de sua parceira(o)
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Em certas situações, um simples beijo pode ser um perigo para a saúde e riscos devem ser evitados também como demonstração de carinho
Neste sábado (13), é celebrado o Dia Internacional do Beijo. E, apesar de ser considerado umas das principais formas de demonstração de afeto, ele infelizmente também pode fazer mal em algumas situações que precisam ser evitadas.
Durante o beijo, vírus e bactérias presentes na saliva e na secreção respiratória podem causar doenças, contaminando pessoas saudáveis.
Um estudo realizado pela Organização Holandesa para Pesquisa Científica Aplicada, após analisar um beijo de língua com duração de 10 segundos, concluiu que o contato pode transferir até 80 milhões de bactérias.
“As principais doenças transmitidas através do beijo são a mononucleose infecciosa, que até é chamada de “doença do beijo, causada pelo vírus Epstein-Bar”, conta a infectologista Juliana Barreto, que atende no centro clínico do Órion Complex.
“Mas há também a possibilidade de contrair infecções sexualmente transmissíveis, como o HPV, herpes simples e a labial, sífilis e gonorreia, entre outras”, acrescenta.
Juliana Barreto explica que a doença do beijo, conhecida como mononucleose infecciosa, é mais incômoda do que efetivamente grave, e pode se resolver sozinha.
“Mas as demais requerem tratamento, como a sífilis, o herpes simples e o HPV. E, para o HPV, é importante fazer a vacinação dos adolescentes”, orienta.
A conscientização é uma parte fundamental para não transmitir a infecção a outra pessoa. Ou seja, para quem está com alguma lesão na região bucal, o beijo fica suspenso, orienta a médica.
“Mas, uma vez sanadas as lesões, não há perigo para a contaminação pelo beijo”, diz.
Ufa, ainda bem, né?
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