Hip Hop é manifestação cultural urbana agora reconhecida em Itabira por lei municipal, sancionada pelo prefeito Marco Antônio Lage

Fotos: Ascom/PMI

Lei municipal assegura a realização de rodas culturais, batalhas de rimas, além de discussões em fóruns, oficinas e aulas temáticas sobre a cultura do Hip Hop

O prefeito Marco Antônio Lage (PSB) sancionou e agora é lei. Projeto do vereador Roberto Fernandes Carlos de Araújo (MDB), o Robertinho “da Autoescola”, virou a lei municipal 5.444/2021, tendo como objetivo valorizar as atividades e incentivar a cultura urbana da cidade, dentre elas o Hip Hop, ou simplesmente rap.

Com a lei municipal, essa expressão artística popular passa a incorporar o Sistema Municiapl de Cultura com os seus movimentos Breaking, Graffiti, Rap, Batalha de MC’s, Slam, Dj’s, Beatbox. O Hip Hop é um gênero musical popular desenvolvido nos Estados Unidos por afro-americanos e latino-americanos no bairro do Bronx,em Nova York na década de 1970 –  e que já ganhou muitos adeptos em Itabira.

A lei assegura que “todas as ações e manifestações ligadas ao Hip Hop não devem sofrer restrições quanto ao uso de espaços públicos, bem como ficam dispensadas de prévia autorização. Com isso, qualquer ação discriminatória, preconceituosa e desrespeitosa, seja de natureza social, cultural, racial ou administrativa contra as pessoas do movimento, serão submetidas às leis penais vigentes”.

Artistas populares

Na solenidade de assinatura sancionando a nova lei, os coletivos Festim e Art&Move fizeram apresentações artísticas

Por ocasião da assinatura do prefeito sancionando a lei, na tarde dessa terça-feira (25), dois grupos que representam o movimento na cidade, os coletivos Festim e Art&Move, fizeram apresentações artísticas, com a presenças da secretária de Esporte, Lazer e Juventude, Natália Lacerda, além do superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), Marcos Alcântara.

O prefeito Marco Antônio Lage, ao sancionar a lei, não só reforçou o compromisso da gestão com a juventude, como também destacou a importância do protagonismo juvenil nas artes urbanas.

Segundo ele, há um grande desejo em trazer para Itabira o SLAM MG, etapa estadual da Competição de Poesia Falada, Poetry Slam, que garante vaga para o SLAM BR, Campeonato Brasileiro de Poesia Falada. “O nosso desejo é que Itabira se torne uma cidade plural, um espaço aberto para todas as culturas, religiões”, salientou.

Para os integrantes do coletivo Festim, Jéssica Marques e Filipe Pi, a lei fortalece o grupo como produtora de arte urbana em geral, potencializado em todos os aspectos. “A gente sempre trabalha no meio descentralizado e com essa lei aprovada mostramos o nosso real valor, e que precisamos de investimentos e não de sermos excluídos”, relata Jéssica.

Já Filipe Pi lembrou que por muito tempo as manifestações artísticas do movimento foram reprimidas na cidade. “Esperamos que agora possamos viver a nossa arte plenamente”, é o que ele projeta daqui para frente.

Karem Daynide, fundadora do grupo de dança Art&Move, também salientou a importância da lei para a valorização e incremento dessa arte no município, que transforma vidas. “A nossa cidade respira a cultura Hip Hop”, alegrou, feliz com o reconhecimento municipal.

Posts Similares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *