Documentário sobre Lula, de Oliver Stone, é aplaudido de pé após exibição na 77ª edição do festival Cannes 2024
Lula com o diretor Oliver Stone
Foto: Reprodução/ Internet
A 77ª edição do Festival de Cannes, evento cinematográfico mais aguardado por atores, diretores e cinegrafistas, contou com a exibição do documentário ‘Lula’, sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dirigido por Oliver Stone, marcando a volta da cinematografia brasileira para o festival.
Lula foi elogiado nominalmente por Thierry Frémeaux, diretor-geral de Cannes, que afirmou o sucesso do documentário de Stone e brincou ao dizer “quem não ama o Lula, que levante o braço”, arrancando risada da plateia.
Após a exibição, no domingo (19), o documentário foi aplaudido de forma calorosa pelos espectadores que lotaram a sala Agnès Varda.
“Tanto o elogio, quanto o documentário, vindo de nomes reconhecidos no mercado e que gostam desse tipo de cinebiografia é muito interessante”, diz Cao Quintas, professor do curso de Cinema e Audiovisual da ESPM.
Além do documentário lançado por Oliver Stone, o Festival de Cannes deste ano traz uma novidade: o Immersive Competition, que reúne oito projetos como parte da competição imersiva, incluindo realidade virtual, aumentada, mapeamento de projeção e trabalhos holográficos.
“É uma maneira nova que a gente vem consumindo produtos audiovisuais ultimamente. Nesta mostra específica, eles separaram projetos em que podemos literalmente entrar na narrativa desses filmes. É uma tendência, e observar esse tipo de tecnologia, e como ela se agrega às narrativas clássicas de produtos audiovisuais, é algo bastante interessante”, afirma o professor da ESPM.
Caos Quintas está à frente da Latina Estudio, tendo realizado filmes em coprodução com diversos países da América Latina e Europa, reconhecidos em diversos festivais brasileiros e estrangeiros. É produtor dos filmes ‘Laços’, ‘Turma da Mônica’, e vencedor como Melhor Filme Infantil do ‘Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2020’.
Obras escolhidas
As obras escolhidas para participarem da competição mostram que, apesar de Cannes ter um lado mais artístico, cinematográfico e europeizado, também está sempre de olho nas tendências e evoluções no mundo.
“O fato de o mercado olhar para essas novas possibilidades de produção, linguagem e, principalmente, de consumo, é muito atualizado. Sem dúvidas o destaque do ano são essas tecnologias se agregando a um festival do tamanho de Cannes para que criadores possam exibir suas obras em competição”, observa Cao Quintas.
Sobre a ESPM
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