Dia Mundial da Alfabetização: cinco dicas para estimular a leitura e escrita desde cedo

Foto: Reprodução/
Kindergarten

No Dia Mundial da Alfabetização, comemorado nesta segunda-feira (8), especialistas reforçam que o aprendizado formal da leitura e da escrita deve começar por volta dos 6 anos, conforme orienta a BNCC (Base Nacional Comum Curricular). 

A pedagoga Roberta Pereira da Silva, professora do Colégio Stella Matutina e pós-graduada em Alfabetização e Letramento, ressalta que o contato com o mundo letrado precisa ser incentivado desde a primeira infância, tanto em casa quanto na escola.

“Na Educação Infantil as crianças de 0 a 5 anos, precisam ter contato com livros literários, gêneros textuais, letras, a escrita do nome. O letramento precisa caminhar lado a lado com a alfabetização”.

Roberta compartilha cinco dicas para incentivar a leitura e escrita desde cedo:

1) Estimule o contato precoce com livros e textos
Mesmo antes da alfabetização formal, crianças de 0 a 5 anos podem ter contato com livros literários, gêneros textuais e até com a escrita do próprio nome. Esse convívio ajuda a aproximar o pequeno do universo letrado.

2) Use métodos variados e flexíveis
Não existe um único método que funcione para todas as crianças. A recomendação é apostar em uma abordagem híbrida, especialmente integrando os métodos fonéticos, para atender às diferentes necessidades da turma.

3) Faça da leitura parte da rotina familiar
Atividades simples, como ler rótulos, placas de trânsito, listas ou receitas, ajudam a mostrar que a leitura e a escrita fazem parte da vida real. Essa vivência fortalece o vínculo entre alfabetização e letramento.

4) Use a tecnologia como aliada
Aplicativos, jogos digitais e vídeos educativos podem enriquecer o processo, desde que usados com intencionalidade e de forma complementar ao trabalho do professor.

5) Aposte em atividades lúdicas
Brincadeiras como “pulo ou passo” (pular na letra correspondente à palavra dita), leitura amassada ou molhada (descobrir palavras escondidas), ditado de imagens e jogos de formação de novas palavras tornam a alfabetização mais divertida e eficaz.

Para Roberta, “alfabetizar é muito mais do que decodificar letras, é preparar cidadãos críticos e ativos, capazes de usar a leitura e a escrita no cotidiano e transformar a sociedade”.

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