Celso Adolfo lança nono CD autoral em show beneficente, no sábado, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais

O cantor, compositor e violonista mineiro da vizinha São Domingos do Prata, Celso Adolfo, apresenta no sábado (15), às 21h, no teatro da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG, show de lançamento do CD Remanso de Rio Largo, seu nono trabalho autoral, gravado no ano passado.

O show será beneficente e os ingressos custam R$ 30. A renda será destinada ao Espaço Terapêutico João Nunes Maia, sediada em Caeté.

As 16 canções do CD são inspiradas em Sagarana, obra de Guimarães Rosa. A sua inspiração, conta o compositor, teve inicio com o show realizado em 13 de abril de 2012, por ocasião da inauguração do Museu Sagarana, em Itaguara, região central de Minas Gerais. Foi nessa cidade que Rosa iniciou a sua carreira de médico e consagrado escritor.

Carreira

Celso Adolfo iniciou a sua carreira artística em São Domingos do Prata. Em 1967 fez os seus primeiros estudos de música na sua terra natal, quando fundou a banda de baile Os Confusos. Na banda ele era o crooner (vocalista) e guitarrista.

Capa do primeiro disco de Celso Adolfo: Coração Brasileiro, com dedicatória à turma do jornal O Cometa: “Para a rapaziada que gira em torno do sol, com minha amizade,” Celso Adolfo, BH, 01/02/84

Dois anos depois, mudou-se para Belo Horizonte para concluir o ensino secundário. Na capital mineira, nos anos 1970, fundou outros conjuntos de baile.

Além dos nove álbuns de estúdio, fez diversos trabalhos ao vivo e segue uma sólida carreira no Brasil e no exterior.

Ao lado de artistas como Jorge Benjor, Martinho da Vila, Leo Gandelman, João Bosco e Grupo Roupa Nova, Celso Adolfo recebeu o Canta Brazil Award, em New York (EUA), idealizado pela produtora de rádio Liggia Canjani.

Além do CD Remanso do Rio Largo, Celso Adolfo tem os seguintes álbuns de estúdio: Coração brasileiro, produzido por Milton Nascimento em 1983; Feliz, dirigido e arranjado por Túlio Mourão (1988); Anjo torto, dirigido e arranjado por André Dequech, em 1990; Brasil, nome de vegetal, produzido por Mazzola, com participações de João Bosco, Milton Nascimento, Aquarela Carioca e Roupa Nova (1995); Festa do padroeiro (1998); O tempo (2003); Voz, Violão e Algumas Dobras (2003); e Estrada Real de Villa Rica (2008), esses últimos produzidos pelo próprio compositor.

 

 

Posts Similares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *