Campus da Unifei precisa de mais espaço físico para crescer

UnifeiIMG_5619Campus da Unifei em Itabira

A decisão da Prefeitura de não investir neste ano na expansão do campus da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), campus de Itabira, em decorrência da crise econômica, caso persista por mais tempo, pode comprometer o planejamento estratégico da instituição em Itabira. A advertência é do professor Dair José de Oliveira, diretor do campus.

“Já estamos tendo problema com a falta de espaços com os nove cursos existentes, a ponto de ter de ministrar aulas também à noite”, diz. ” Se ficarmos do tamanho que estamos hoje, as nossas possibilidades serão limitadas.”

IMG_5606Professor Dair Oliveira, diretor da Unifei

A exiguidade de espaços reflete ainda nas atividades de pesquisas e no desenvolvimento de projetos tecnológicos, acrescenta o diretor do campus. “Privilegiamos uma formação acadêmica muito prática e o nosso conjunto de laboratórios favorece. Mas faltam espaços para ampliar as pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias”, lamenta. “Isso (a falta de espaço) dificulta atender de maneira adequada os grupos de pesquisas que se formam e o desenvolvimento de projetos com empresas parceiras.”

O campus da Unifei foi inaugurado no segundo semestre de 2008, com três cursos (engenharia elétrica, materiais e computação). Já são nove cursos de engenharia implantados (elétrica, controle e automação, mecânica, computação, produção, materiais, ambiental, saúde e segurança, materiais, e mobilidade), com 2 mil alunos. Com todo o projeto implantado, a expectativa é ter 10 mil alunos matriculados.

Dair Oliveira reconhece que não há como abrir novos cursos na presente conjuntura, uma vez que o governo federal proibiu a contratação de novos professores. Entretanto, ele considera ser imprescindível dar continuidade à implantação do campus, para que o projeto possa se expandir assim que a crise for atenuada.

Para este ano, o orçamento municipal prevê investimentos de apenas R$ 5 milhões para o campus de Itabira. No entanto, nem esse aporte de recurso deve ocorrer, como adianta o secretário da Fazenda, Marcos Alvarenga. “Estamos priorizando a área de saúde”, diz. No total, a Prefeitura já investiu 16 milhões no primeiro prédio. E mais R$ 48 milhões no segundo, inaugurado no fim de 2015, totalizando um investimento de R$ 53 milhões.

Só para implantar a terceira etapa do projeto, será preciso investir mais R$ 120 milhões, de um total entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões previstos para a conclusão da infraestrutura universitária. “A Prefeitura não tem como fazer esse investimento sozinha”, adianta o secretário de Desenvolvimento Econômico, José Don Carlos, para quem é preciso buscar novas parcerias privadas e públicas.

Afinal, a obrigação constitucional de investir no ensino superior é da União, que arca com o custeio do campus, incluindo a folha de pagamento de professores e demais servidores. A Vale, que participa do projeto universitário, investiu R$ 38,5 milhões na aquisição dos laboratórios para os nove cursos de engenharia.

 Sem recursos

A decisão da Prefeitura de não investir neste ano na expansão do campus da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), campus de Itabira, em decorrência da crise econômica, caso persista por mais tempo, pode comprometer o planejamento estratégico da instituição em Itabira. A advertência é do professor Dair José de Oliveira, diretor do campus.

“Já estamos tendo problema com a falta de espaços com os nove cursos existentes, a ponto de ter de ministrar aulas também à noite”, diz. ” Se ficarmos do tamanho que estamos hoje, as nossas possibilidades serão limitadas.”

A exiguidade de espaços reflete ainda nas atividades de pesquisas e no desenvolvimento de projetos tecnológicos, acrescenta o diretor do campus. “Privilegiamos uma formação acadêmica muito prática e o nosso conjunto de laboratórios favorece. Mas faltam espaços para ampliar as pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias”, lamenta. “Isso (a falta de espaço) dificulta atender de maneira adequada os grupos de pesquisas que se formam e o desenvolvimento de projetos com empresas parceiras.”

O campus da Unifei foi inaugurado no segundo semestre de 2008, com três cursos (engenharia elétrica, materiais e computação). Já são nove cursos de engenharia implantados (elétrica, controle e automação, mecânica, computação, produção, materiais, ambiental, saúde e segurança, materiais, e mobilidade), com 2 mil alunos. Com todo o projeto implantado, a expectativa é ter 10 mil alunos matriculados.

Dair Oliveira reconhece que não há como abrir novos cursos na presente conjuntura, uma vez que o governo federal proibiu a contratação de novos professores. Entretanto, ele considera ser imprescindível dar continuidade à implantação do campus, para que o projeto possa se expandir assim que a crise for atenuada.

Para este ano, o orçamento municipal prevê investimentos de apenas R$ 5 milhões para o campus de Itabira. No entanto, nem esse aporte de recurso deve ocorrer, como adianta o secretário da Fazenda, Marcos Alvarenga. “Estamos priorizando a área de saúde”, diz. No total, a Prefeitura já investiu 16 milhões no primeiro prédio. E mais R$ 48 milhões no segundo, inaugurado no fim de 2015, totalizando um investimento de R$ 53 milhões.

Só para implantar a terceira etapa do projeto, será preciso investir mais R$ 120 milhões, de um total entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões previstos para a conclusão da infraestrutura universitária. “A Prefeitura não tem como fazer esse investimento sozinha”, adianta o secretário de Desenvolvimento Econômico, José Don Carlos, para quem é preciso buscar novas parcerias privadas e públicas.

Afinal, a obrigação constitucional de investir no ensino superior é da União, que arca com o custeio do campus, incluindo a folha de pagamento de professores e demais servidores. A Vale, que participa do projeto universitário, investiu R$ 38,5 milhões na aquisição dos laboratórios para os nove cursos de engenharia.

 

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