Campanha de Multivacinação é lançada para todo estado de Minas Gerais e vai até 29 de novembro

Imagem: Divulgação

Com lançamento oficial ocorrido nessa terça-feira (5), teve início a campanha de multivacinação, que prossegue até 29 de novembro, em todo estado de Minas Gerais. Além da cobertura vacinal nas unidades de saúde, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) promete levar a campanha aonde o público-alvo se encontra, nas escolas públicas, por meio dos vacimóveis.

A campanha visa garantir a atualização do cartão de vacinação de todas as crianças e adolescentes mineiros menores de 15 anos.

Para isso, a SES-MG distribuiu mais de 1,9 milhão de doses das vacinas tríplice viral, hepatite B, papilomavírus humano (HPV), hepatite A, rotavírus humano, meningocócica ACWY, meningocócica C, pneumocócica, pentavalente, febre amarela, poliomielite e covid.

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A campanha é necessária e precisa ser eficaz para atingir os seus objetivos, o que somente será possível com o engajamento de pais e tutores para que levem as crianças afim de completar a cobertura vacinal necessária a cada faixa etária.

O Brasil está atrasado na imunização infantil, devido em grande parte ao negacionismo daqueles que questionam a eficácia das vacinas. Esse atraso traz preocupações gerais sobre a saúde atual e futura dessas crianças e adolescentes que não completaram a cobertura vacinal.

Isso porque a queda nas taxas de vacinação pode trazer de volta ao país doenças que estavam controladas ou erradicadas, como sarampo, poliomielite e difteria.

A baixa cobertura vacinal aumenta o risco de surtos dessas doenças. E coloca em risco não apenas as crianças não vacinadas, mas também a comunidade em geral, especialmente aqueles que não podem ser vacinados por motivos médicos.

Além disso, a falta de imunização pode sobrecarregar o sistema de saúde com casos evitáveis, aumentando os custos e a demanda por serviços médicos.

Daí que é válida a promoção de campanhas como essa de multivacinação, investindo também em conscientização sobre a importância das vacinas, além de combater a desinformação. Só assim é possível assegurar a proteção da saúde pública, evitando-se o ressurgimento de doenças graves.

 

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