A Comissão Arns manifesta solidariedade ao padre Júlio Lancellotti e reafirma parceria em sua nobre missão social

Foto: Roberta Aline/
MDS/Reprodução

Diante das acusações caluniosas e dos ataques que, em ano eleitoral, visam desmoralizar a dignidade e o seu trabalho pastoral, conhecido por dedicar sua vida à justiça social e à defesa dos vulneráveis na cidade de São Paulo, padre Júlio Lancellotti tornou-se alvo de grupos de extrema direita que renegam os direitos humanos.

Leia a íntegra da nota de solidariedade da Comissão Arns:

“A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns – Comissão Arns – reafirma sua parceria com o padre em sua nobre missão.

E vem, mais uma vez, manifestar apoio e solidariedade ao padre Júlio, vigário episcopal para a Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, diante das recentes acusações, inverídicas e caluniosas, que visam nitidamente atingir a dignidade da sua pessoa e do seu trabalho.

Não se trata de coincidência tal difamação ocorrer em período de campanha eleitoral, pois, para grupos políticos que negam os direitos humanos, padre Júlio é um perigoso subversivo que deve ser desmoralizado.

Padre Júlio escolheu viver, com dedicação e coragem, ao lado dos mais vulneráveis nesta metrópole de opulência e miséria que é a cidade de São Paulo.

Desde sempre cuida, com o respeito devido aos que reconhece como irmãos, do povo em situação de rua, do povo preto discriminado, da população carcerária, dos dependentes químicos, dos refugiados, das vítimas preferenciais da violência policial.

E sua luta não se basta na proteção aos que sofrem, mas abrange a demanda por políticas públicas que enfrentem as prioridades de justiça social.

Chamado em certos meios de “Padre Rebelde”, seu trabalho incansável tem sido motivo da admiração do Papa Francisco e de várias outras autoridades religiosas.

Nós, da Comissão Arns, acompanhamos e apoiamos a sua luta e reafirmamos, com afeto fraterno, nossa parceria pelos direitos humanos. E, especificamente, pelo povo em situação de rua.

 São Paulo, 09/02/2024”

 

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