Homem é preso em Itabira por estupro de vulnerável; nome é mantido em sigilo
Foto: Divulgação
Suspeito já havia sido condenado por crimes semelhantes contra outras crianças
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, nesta terça-feira (4), um homem de 45 anos suspeito de cometer estupro de vulnerável contra sua enteada, uma criança de 10 anos, em Itabira.
As investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher da comarca, que cumpriu mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça.
O nome do investigado não foi divulgado em cumprimento ao artigo 17 do Código de Ética da Polícia Civil e à Lei nº 13.431/2017, que estabelece diretrizes para a proteção integral de crianças e adolescentes vítimas de violência.
A medida visa evitar exposição indevida da vítima e preservar sua identidade.
Relato da vítima à escola deu início às investigações
As investigações começaram após a criança relatar os abusos a profissionais da escola onde estuda. Segundo o inquérito, os crimes ocorriam nos fins de semana, quando a vítima dormia no mesmo quarto que o padrasto.
Os relatos indicam que o homem se aproveitava da ausência ou do sono da mãe da criança para praticar atos libidinosos.
Durante a apuração, a Polícia Civil constatou que o suspeito é reincidente e possui histórico de crimes sexuais contra menores. Ele já foi condenado anteriormente a 18 anos de prisão por estupro de vulnerável, envolvendo outras duas vítimas.
Apesar da condenação anterior, o suspeito estava em liberdade, sob condições não informadas pela Polícia Civil.
A nova prisão preventiva foi decretada para interromper a continuidade dos crimes e proteger a vítima, diante do risco evidente à sua integridade física e emocional.
De acordo com o delegado João Martins Teixeira, responsável pelo caso, “a prisão preventiva foi essencial para garantir a ordem pública e, principalmente, para cessar a reiteração criminosa. O investigado demonstrava claro risco à integridade da vítima, com quem mantinha convívio diário”.
O suspeito foi encaminhado ao sistema prisional e permanece à disposição da Justiça.









