HNSD se prepara para atender a mais de 1 milhão de pessoas da região com novas instalações de oncologia e hemodiálise em Itabira
Foto: Carlos Cruz
Com a cessão pela Prefeitura de Itabira de um terreno de mais de 25 mil metros quadrados, o Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) inicia uma nova fase de expansão para oferecer tratamentos de alta complexidade em oncologia e hemodiálise, beneficiando uma população estimada em mais de um milhão de pessoas da macrorregião.
A iniciativa também contempla a construção de um estacionamento e espaços de apoio para acompanhantes de pacientes em tratamento prolongado.
O terreno, avaliado em mais de R$ 7 milhões e localizado ao lado do hospital, será fundamental para a ampliação física do HNSD. A nova estrutura permitirá a criação de alas especializadas para tratamento de câncer e doenças renais crônicas, suprindo uma demanda crescente na região.
A formalização da concessão aconteceu nessa sexta-feira (18), em cerimônia no auditório do HNSD.
Estiveram presentes o prefeito Marco Antônio Lage, o vice-prefeito Marco Antônio Gomes, o provedor do HNSD, José Gerson Querobino, o bispo diocesano Dom Marco Aurélio Gubiotti, o tabelião substituto Cassiano Mendonça de Andrade, além de vereadores, secretários municipais, membros da Irmandade e colaboradores da unidade hospitalar.
Pronunciamentos

Durante a solenidade, o prefeito Marco Antônio Lage (PSB) destacou o impacto regional do projeto. “Essa concessão é fundamental para ampliar o Hospital Nossa Senhora das Dores, que já está pequeno diante da demanda atual”, disse ele, para quem o objetivo é transformar Itabira em macropolo de saúde pública, aumentando o atendimento para cerca de 30 municípios, o que pode significar quase 1 milhão de pessoas assistidas.
O novo provedor do hospital, José Gerson Querobino, agradeceu o apoio da administração municipal e reforçou o comprometimento da instituição. “Esse é um momento muito aguardado por todos nós. O hospital precisa crescer, oferecer melhores condições de trabalho aos seus colaboradores e acolher cada vez melhor os pacientes. Essa concessão nos permite dar os próximos passos com planejamento e responsabilidade.”
Já o bispo dom Marco Aurélio Gubiotti relembrou a origem da missão da Irmandade. “Essa história começou com um sonho do Monsenhor Felicíssimo, que via na saúde um ato de amor e serviço a Cristo. Essa doação é mais do que um ato administrativo, é uma decisão de esperança, responsabilidade e compromisso com a vida”, ressaltou.