Flitabira promove Concurso de Palíndromos em comemoração ao 121º aniversário de CDA
No 31 de outubro de 2023, vai ser celebrado o aniversário de 121 anos de Carlos Drummond de Andrade, eterno patrono do Flitabira, que entra em sua 3ª edição, sempre patrocinado pelo Instituto Cultural Vale.
Acontece que o número 121 é um palíndromo – ou seja, pode ser lido da mesma forma da esquerda para a direita e vice-versa.
Inspirado nesta coincidência, o Festival lança o Concurso Nacional de Palíndromos CDA, o #desafiopalindromoCDA121, sob a curadoria de Leo Cunha e Ricardo Cambraia, experts no assunto.
Os concursos de palíndromos, jogos poéticos lúdicos e complexos, são uma tradição entre os palindromistas brasileiros.
A “Liga Ágil” congrega dezenas de adeptos do gênero e promove, desde 2012, desafios terapêuticos no Twitter, aos domingos. E com uma boa novidade: o #desafiopalindromoCDA121 contará com um júri especializado e prêmios em dinheiro, no #Flitabira.
Confira os detalhes para participar da competição
Crie um palíndromo inédito, inspirado em um ou mais poemas de Drummond.
Cada participante tem direito a inscrever apenas um palíndromo, o qual deve ser postado no Twitter até 31/10/23, acompanhado obrigatoriamente das seguintes hashtags:
#desafiopalindromoCDA121 #flitabira
Premiação
Os vencedores serão revelados ao vivo em 4 de novembro, sábado, durante uma mesa-redonda dedicada aos palíndromos.
O evento contará com a presença dos palindromistas Leo Cunha e Ricardo Cambraia (conhecido como O Palindromista), bem como do professor Pasquale Cipro Neto, que também atuará como jurado do concurso.
Prêmios em dinheiro: 1º lugar – R$ 1.000,00 2º lugar – R$ 500,00
Observação: Ao publicar o palíndromo no Twitter em 31/10/23, com as hashtags indicadas, você estará automaticamente aceitando as regras do concurso.
O Flitabira, em sua 3ª. Edição, tem o patrocínio do Instituto Cultural Vale, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura, com o apoio da Prefeitura Municipal de Itabira e da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade – FCCDA.
sr. redator,
o concurso de palíndromo é apenas um teaser do que virá acontecer no Fli Itabira (flit?), ne…?
– ah, tá, obrigado.
porque ao ver o anúncio, achei que o Poeta tinha (o) envelhecido com(o) Batistinha.
então,
121 anos. ninguém mais vivo verá em Drummond um cara de tênis ultrapassado.
basta ler seus poemas dos anos 1920/30 ou dos 1980.
continuam desvelando cabeças, desconstruindo muros fixos, quantos des desfazem certezas, ou desequilibram os incertos de passos retos…
porque incluir um outro Itabirano Largo: Bastistinha tinha alguns palíndromos nas suas caixas geniais de acumulaçoes escritas. uns podem ser dele, outros não.
a História é assim.
é magia, imaginação.
mas já pensei aqui e descobri:
ninguém vai trazer o Leo e o Ricardo e muito menos o Pascoal Cipro para passar duas horas falando só de palíndromo no palco do teatro da Fccda.
aqui não é capital da poesia, nem terra de gente quente que gosta de se abraçar.
somos contidos pelo ferro, 80 por cento nos leva ao alheamento, cabeça baixa, um orgulho mais forte que o brilho próprio da hematita e do ouro. contidos. somos.
mas quando era Aldeia Itabira do Matto-Dentro tinha 16 pianos numa rua só, tinha pessoas que olhavam além das montanhas, tinha os visionários, os loucos, os artistas, até um poeta que caminhou nas ruas de 90 por cento de ferro e foi parar no Rio de Janeiro, deixando a coisa mínima do mundo, o seu coração Itabira o, aqui (e lá longe).
que venha gente dos cantos diversos, que se fale de Drummond tanto, mas tanto que nem é preciso ser só sobre Drummond. que seja FliT: que seja fato e fita pro mundo saber.
poesia são muitas. CDA fez muita também porque sabia disso e nem se preocupava.
beijinhos, como dizem os portugueses
LuLucien