Brasil já brilha na Olimpíada 2020 no Japão mesmo com perda de patrocínios 

No destaque, Rayssa Leal, 13 anos, medalha de prata no skate street feminino, torna-se a mais jovem medalhista brasileira (Foto: Wander Roberto/COB)

Luiz Linhares*

Está começando uma quinzena maiúscula para quem gosta de esporte de forma geral. Com bom atraso ante a pandemia da Covid-19 começou a Olimpíada 2020 no Japão.

Como acontece no outro lado do mundo e com um fuso de 12 horas a sonolência vai se fazer valer aos amantes que desejarem acompanhar quase tudo em diversas modalidades.

Não sou um expert em muitas modalidades olímpicas, me arrisco a torcer com mais intensidade para o futebol masculino que busca a segunda medalha de ouro, como também me inspira um pouco mais o futebol feminino que passou a ter uma valorização maior em nosso país e tem em seu elenco uma equipe com bem mais qualidade e que não mais joga tudo nas costas da já veterana e competente Marta.

Sob o comando da sueca Bia, mudou o Brasil de patamar no futebol feminino, que vai, acredito, brigar por medalha. No mais tem o voleibol que é muito forte, espera-se ver o Brasil crescente no judô, na natação, canoagem, no skatismo e em outras modalidades esportivas.

Não dá para esquecer que vinham todos em grande preparação até o inicio da pandemia e o adiamento inicial desta Olimpíada no ano passado. Daí até agora percalços enormes se fizeram presentes.

Mas muitos analistas esperam a superação do Brasil em número de medalhas comparativo à última competição em nosso país, quando conquistamos dezenove no geral.

Entretanto, não sou tão otimista para cravar produção crescente. Entendo que varias modalidades perderam patrocínios e condições de crescimento. No esporte olímpico, muitas vezes o que faz diferença é o padrão pessoal do atleta. Acredito que se equiparar a algo que aqui fizemos já vai ser algo especial para nós.

 Sem brilho nas partidas contra o Boca Junior, Atlético segue na Libertadores agora na disputa com o River Plate

O Atlético não foi do brilhantismo que esperávamos nos duelos contra o Boca Junior da Argentina pelas oitavas da Libertadores. Foram 180 minutos de bola rolando e nada de gol alvinegro, enquanto os argentinos tiveram dois gols anulados pelo VAR, para revolta dos xeneizes, como são conhecidos os seus abnegados torcedores. Foi burocrático em Buenos Aires e sem muita inspiração em Belo Horizonte.

Mata a mata é sempre muito perigoso, bem sabe o Atlético desse fator na própria competição quando foi campeão desta mesma competição em 2013. Mas se deu bem nos pênaltis, quando brilhou e garantiu presença nas quartas.

Daqui para frente não existe disparidade entre um e outro time que permanece na disputa. Tudo tem que ser conquistado na batalha de dentro de campo. Mas é certo que o Galo segue vivo, com vantagem e favorito para o próximo duelo agora contra o também temido e forte River Plate, da Argentina.

Mas antes, na semana, o Atlético mira a Copa do Brasil contra o Bahia, contra quem, no Mineirão, venceu com facilidade pelo Brasileirão. É amplamente favorito com chances e até necessidade de fazer um resultado elástico, prevendo a dificuldade de volta em Salvador. Todo favoritismo, obviamente, tem que ser colocado em prática dentro de campo.

Isso enquanto no Brasileirão o Atlético se mantém na cola do Palmeiras e mirando a liderança. O momento é todo favorável ao Atlético no que se apresenta e em tudo o que pode buscar.

Até aqui, neste Brasileirão seguem brilhando o Palmeiras e o Atlético com sete e seis vitórias diretas e disputando a liderança.

Na corrida pelo título compete também o Flamengo, agora com o técnico Renato Gaúcho, fazendo cinco gols no Bahia, em Salvador, e outros cinco contra o São Paulo, no Maracanã.

Fora esses gigantes ainda se têm o Fortaleza e o Bragantino que, da mesma forma, seguem bem no campeonato, mirando o título do Brasileirão.

Cruzeiro nada ganha e situação é desesperadora

No futebol mineiro, do outro lado nada a se tem a comemorar ou mesmo sonhar em termos de um futuro recente. Continua o Cruzeiro sem vencer, quando perde ou empata, como tem sido a sua sina.

Em consequência, a falta de confiança tem sido um fator de instabilidade geral da equipe. Nos bastidores muito se espera, de dirigentes ou empresários que possam agregar recursos e melhorar o conjunto da obra, com mudanças de comando ante um bom caminho de negociação e consenso em prol do Cruzeiro Esporte Clube.

Na tabela o time celeste é o penúltimo e em situação desesperadora. Precisa urgentemente conquistar vitórias. É o que torcedor ainda espera para iniciar um caminho diferente e mais brilhante.

Para fugir do recorrente do rebaixamento, América precisa vencer em sequência           

O América vai na mesma toada, vence uma partida e perde e ou empata na sequência, mantendo-se também na zona de rebaixamento, sem se firmar na elite do futebol brasileiro.

Instabilidade tem sido o dilema do técnico Wagner Mancini na sequência dos jogos. Vem de um empate com o Grêmio no sul do país. Mas fica ainda a esperança de abrir uma sequência de vitórias para que possa fugir das últimas posições de tabela.

*Luiz Linhares é diretor de Esportes da rádio Itabira-AM.

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