Pandemia tem números exponenciais de novos casos e mortes com o surgimento de variantes em todo o país. Em Itabira não é diferente
Em Itabira, desafetos do prefeito Marco Antônio Lage (PSB) o tem acusado de negligenciar com o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
Por meio de sofismas, afirmam que o aumento do número de novos casos, como também de óbitos, se deve à má gestão da política municipal de saúde iniciada em 1º de janeiro.
Dizem ainda que o isolamento social, com o lockdown parcial em vigor desde 8 de março, não teria surtido efeito, apenas sacrificado os comerciantes.
A mesma acusação foi feita ao ex-prefeito Ronaldo Magalhães pelos seus opositores, quando o número de novos casos confirmados, que era de 3.366 no dia da eleição (15 de novembro), passou para 5.451 em 28 de dezembro. Isso enquanto o número de mortes, no mesmo período, saltou de 23 óbitos para 40 mortes no fim do ano.
Esquecem os opositores, de ontem e também os de hoje, que surgiram novas cepas do vírus, que são variantes mais contagiosas e letais. E que elas têm afetados, sobretudo, pessoas mais jovens.
Esse público, não raro, tem desrespeitado as regras básicas da prevenção, ao participar de aglomerações sem uso de máscaras, sem a higienização necessária e frequente, além de não manter o distanciamento social.
As novas cepas mortais brasileiras têm atingido, inclusive, países vizinhos, como o Uruguai, que era tido como o melhor exemplo na América Latina de combate ao novo coronavírus.
Ocupação
Nessa quarta-feira (21), o registro em Itabira foi de 16.044 casos confirmados, com 283 óbitos. Mas felizmente, com a abertura de novos leitos nos hospitais Nossa Senhora das Dores e Carlos Chagas, caiu para 82% a taxa de ocupação nas UTIs e para 70% nas enfermarias.
Essa redução é resultado também da ainda incipiente campanha de vacinação na cidade. Mas ainda não é suficiente para evitar mais mortes entre os que ainda não foram imunizados – e por isso, a pandemia está longe de ter fim.
Isso só vai acontecer quando a maioria da população estiver vacinada, o que não depende só do município, mas principalmente do governo federal.
“O que salva vidas no momento, é vacinar os grupos prioritários, e ficar em casa, cumprindo as regras básicas da prevenção”, não se cansa de repetir o prefeito, que celebra a queda da velocidade da transmissão do vírus no município nos últimos dias.
“A transmissão diminuiu, o que significa que estamos conseguindo controlar a pandemia, mas ainda estamos longe de vencer a guerra. Para vencer o inimigo precisamos da participação de todos”, insiste o prefeito.